Estado investe em pesquisas para inovar na vigilância epidemiológica

Redação
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Financiado com R$ 200 mil da Fapeg, o projeto RT-LAMP, foi desenvolvido pela Universidade Federal de Goiás (UFG), combinando biologia molecular e inteligência computacional, oferecendo um novo patamar para o combate a doenças infecciosas no estado, fortalecendo a vigilância epidemiológica com uma abordagem inovadora que utiliza águas residuais para monitorar arboviroses como dengue, zika e chikungunya. A pesquisa é financiada pelo Governo de Goiás, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapeg).

Coordenado pela professora Elisângela Lacerda, do Instituto de Ciências Biológicas da UFG, o estudo emprega a técnica de epidemiologia baseada em águas residuais (WBE), que detecta, em tempo real, vírus em amostras de esgoto coletadas na Estação de Tratamento Dr. Hélio Seixo de Britto, em Goiânia.

Com isso, é possível identificar precocemente a circulação de patógenos antes do surgimento de casos clínicos, permitindo que as autoridades implementem ações preventivas de forma ágil e eficaz.

A pesquisadora ressaltou que o recurso da Fapeg viabilizou a aquisição de equipamentos, reagentes e insumos indispensáveis, além de possibilitar o desenvolvimento do aplicativo pySewage, capaz de estimar o número de infectados a partir de dados moleculares.

“Com a ferramenta computacional, conseguimos prever o número de infectados e oferecer dados robustos para reforçar a vigilância epidemiológica tradicional, reduzindo o risco de surtos e epidemias”, afirma Elisângela.

Foto: Fábio Lima
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